A associação comunitária do Distrito de Cruzeirinho, no Município de Icó, recebeu nesta sexta-feira, 06/07, um trator e equipamentos adquiridos através da parceria e financiamento do Projeto São José III.
A comunidade, além de licitar trator e equipamentos, também efetuou processos licitatórios que versam sobre assessoria técnica qualificada, elaboração de planos de manejo e construção de galpão, onde os associados poderão trabalhar.
Cruzeirinho é uma das 100 primeiras associações a serem selecionadas para apresentar resultados positivos junto ao Banco Mundial, financiador e parceiro do Projeto São José III, possibilitando apoio ao desenvolvimento produtivo rural de mais de 290 associações em todo o Estado do Ceará. Neste sentido, a associação que está sendo assessorada tecnicamente pelo Instituto Elo Amigo, conseguiu licitar seus processos de construções e compras de equipamentos e trator, e efetuar os respectivos pagamentos de grande parte deste processo, tal como a primeira parcela da construção do galpão.
A comunidade de Cruzeirinho, juntamente com outras associações, Extrema e Forquilha Mandacaru estiveram na sede do Projeto São José III, no final do mês de junho, onde o Coordenador do Projeto, Lafaiete Almeida, possibilitou a liberação de 100% dos recursos em conta destas associações, tornando possível o andamento dos processos de pagamento das questões produtivas licitadas, bem como outros avanços organizacionais.
De acordo com Marcos da Silva, Presidente do Instituto Elo Amigo, entidade responsável pela assessoria à associação de Cruzeirinho, explica que os resultados são positivos e significativos. “Os resultados atingidos até o presente momento, são significativos, entretanto é apenas o começo, caberá a associação, ainda, um grande esforço na segunda parte da tarefa, ou seja, garantir a organização, gestão, planejamento da associação e de seus integrantes, para assim poder buscar a sustentabilidade deste empreendimento, que se mostra tão promissor”. Relata Silva.
Conforme Christian Arruda, Articulador Institucional do Elo Amigo, o resultado é fruto de muito esforço. “A comunidade Cruzeirinho está de parabéns, os resultados galgados foram conquistados com muito suor e esforço, e nós ficamos felizes por participarmos desta empreitada, por podermos apoiar esta e outras 16 associações no Centro Sul e Cariri, a conseguir alcançar os objetivos, através não somente da assessoria técnica, objeto de nossa assessoria, mais fundamentalmente através do apoio a todo o processo, desde as questões de documentação e licitação, mais também as correlatas as articulações interinstitucionais”. Finaliza Arruda.
A comunidade Cruzeirinho, através de seus resultados positivos, mostra que o Projeto São José III, mesmo com todas as dificuldades encontradas em sua consecução, é possível e pode apoiar o desenvolvimento rural no Estado do Ceará, possibilitando a melhoria de vida de um grande número de agricultores e agricultoras familiares.
Na manhã do dia, 05/07, no sítio Cabeça de Negro em Orós, aconteceu a capacitação em agroecologia para as familias que estão participando do projeto Reúso de Águas Cinzas realizado pelo Instituto Elo Amigo e financiado pela Fundação Banco do Brasil.
A formação marca o fim da construção que garantiu uma unidade de reúso para cada uma das 30 famílias residentes na área rural do município de Orós.
Segundo o coordenador do projeto Reúso de Águas, Claudenê Lima, as 30 famílias receberam sua unidade de reúso e as formações que orientam como usar bem a água capitada em sua produção/quintal produtivo. “A sequência da formação na cidade de Orós será o acompanhamento técnico das familias por três meses”, ressalta Lima.
Para o senhor Joaquim José da Silva (Quinco), o reúso chegou na sua propriedade para fazer a diferença. “Agora eu tenho água para melhorar minha produção. Já tenho duas cisternas que garantem água para beber da minha família e meus animais e com essa nova água vou poder plantar mais e vender mais”, disse Quinco.
“É a primeira vez que venho na Expoaf como criador e para minha alegria saio dela com todo os meus porcos que trouxe vendidos e os que tenho em casa já encaminhado negócio”, afirmou o criador de Orós, Lijerry Lucas.
Nos dias 22 e 23 de junho, aconteceu no Parque de Exposições do Rotary Club de Iguatu a 2ª Exposição da Agricultura Familiar (II EXPOAF) da Região Centro Sul e Vale do Salgado.
O evento é uma realização do Instituto Elo Amigo que esse ano ampliou a exposição para dois dias, mais expositores com produtos diversos, animais, atrações culturais e parceiros que investem na politica publica da agricultura familiar em todo o estado do Ceará.
Os números são impactantes e envolveu mais de 650 agricultores familiares participando e cerca de 43 vendendo seus produtos, entrega de 654 títulos de terras, atividade da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA) dentro da II Expoaf, mais de 22 mil reais comercializados e um publico de aproximadamente nove mil pessoas nos dois dias de evento.
Para o superintendente executivo do Instituto Elo Amigo, Marcos Jacinto, a II Expoaf vem para mostrar que é possível fazer agroecologia familiar e nessa edição estamos firmando a exposição no calendário do estado e das famílias que fazem a agricultura familiar na região centro-sul e vale do salgado. “Nós do Elo Amigo temos convidados os mais diversos movimentos sociais e governamentais que investem fortemente na agricultura familiar no Ceará e tem dado certo porque estamos conseguindo aproximar o público que desconhece a importância do pequeno produtor familiar que está ai vendendo produtos de qualidade e saudáveis. É nessa ideia que buscamos a Fetraece, os sindicatos rurais e secretarias de agriculturas dos municípios da região para unificarmos cada vez mais a lógica de produzir bem, sem agrotóxico e sustentável”, lembrou Jacinto.
No primeiro dia foram duas atrações, Zé Vicente e a dupla Italo & Renno, no segundo dia foi a vez do tradicional pé de serra com o iguatuense Bêu Paulino & Forró do Sertão e Dona Rosa.
O cantor Zé Vicente que fez a abertura da II Expoaf ressaltou que fazer uma confraternização musical na Exposição da Agricultura Familiar para ele era um presente. “Todos nós temos as características da terra onde nascemos e no sertão do meu Orós e Ceará, mesmo com as dificuldades de pouca água, temos uma fartura de homens e mulheres que querem e produzem com orgulho seus alimentos. Aqui na Expoaf basta parar para ouvir as várias histórias de vidas repletas de superação, eu mesmo estou encantado com o que vi e ouvi, chega de veneno!”, afirmou Vicente.
Entre a diversidade de produtos na II Expoaf, a apicultura estava forte com uma variedade de mel, destaque para a curiosa produção de mel da abelha sem ferrão. As várias conversas entre produtores e técnicos fortaleceu a perspectiva futura da produção regional, lembra o coordenador do projeto Agroapi no Elo Amigo, Christian Arruda. “A perspectiva de envolver mais municípios em projetos semelhantes ao que realizamos hoje no município de Acopiara, que consiste em ampliar e organizar a produção de mel sai fortalecida junto aos produtores que passaram pela II Expoaf”, disse.
O presidente do conselho deliberativo do Elo Amigo, Marcos Silva, tem ressaltado a importância da doação pessoal e participação da equipe da entidade que tem quadros técnicos muito bons a frente da articulação e mobilização de produtores, lembra que todos os produtos são de famílias beneficiadas com as tecnologias de convivência com o semiárido, seja ela cisternas de 1a e 2a água, barreiro trincheira, reúso de águas cinzas, entre outras, que tem feito a diferença e tendo impacto real na melhoria de vida das comunidades e famílias da região. “Quero agradecer a todas as pessoas, entidades e aos parceiros por confiar o Elo Amigo a realização da Expoaf que foi um sucesso, principalmente pela notória ampliação da participação popular e valores comercializados”.
No período de 13 a 15 de julho, acontece em Fortaleza a Feira Cearense da Agricultura Familiar (FECEAF) que deve reunir uma grande diversidade de produtores de todas as regiões do Ceará. Da região Centro Sul e Vale do Salgado vários produtores que estiveram com seus produtos na II Expoaf estão garantindo participação na FECEAF 2018 e cada agricultor está levando na bagagem uma média de R$ 2.500 reais em produtos para comercializarem nos três dias de evento.
Agricultura familiar é o cultivo da terra realizado por pequenos proprietários rurais, tendo, como mão de obra, essencialmente, o núcleo familiar. Desde 2015, a agricultura familiar vem sendo responsável por mais de 80% da produção mundial de alimentos e por 90% das propriedades agrícolas.
I EXPOAF reúne parceiros e movimenta a Agricultura Familiar da região
No início do mês, dia 07 de junho, no Recife (PE), durante a Assembleia Extraordinária da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC) - organização que faz a gestão financeira e física dos programas da ASA - tomou posse os membros da nova Diretoria Colegiada eleitos pela ASA de cada estado (sendo 10 titulares e 10 suplentes). Na ocasião, também houve a homologação da Diretoria Executiva da AP1MC, composta por quatro membros. A nova gestão foi eleita para o mandato de três anos.
Entre os nomes da nova diretoria da AP1MC está o do coordenador executivo do Instituto Elo Amigo, Marcos Jacinto, que desde 2016 ocupa também as coordenações do Fórum Cearense Pela Vida no Semiárido (FCVSA) e da Articulação do Semiárido Brasileiro - Ceará (ASACE), disse que a conquista do espaço na diretoria da AP1MC é além de tudo uma conquista do Elo Amigo e do povo do semiárido da região Centro Sul e Vale do Salgado cearense. “Assumir essa responsabilidade só engrandece todo o trabalho que o Elo Amigo vem fazendo na região, no Ceará e com os parceiros do FCVSA e dos demais espaços de dialogo e consulta sobre as politicas de convivência com o semiárido. Vamos continuar buscado as melhorias para continuar mudando a vida das pessoas para melhor, com água de qualidade para beber, ampliar suas produções e melhoria de renda e fortalecer cada vez mais as politicas do produtores da agricultura familiar”, destacou Jacinto.
Alagoas
Bahia
Ceará
Maranhão
Minas Gerais
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Foram 3 dias de capacitação (31 de maio, 01 e 02 de junho), na comunidade de Varzinha, distrito de José de Alencar, junto com as famílias da Zona Rural do município de Iguatu. Elas receberão as cisternas do tipo “CALÇADÃO” e de “ENXURRADA” do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), através do Instituto Elo Amigo, BNDS e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Intitulado como Gestão de Água para Produção de Alimentos (GAPA) e tem como finalidade passar conhecimentos, para as famílias trabalharem de forma correta a água armazenada da cisterna, no arredor de casa, cuidados com a horta, plantas medicinais, o uso dos defensivos naturais, a fertilização do solo, etc.
Para o Coordenador do P1+2, Francisco Braz, a capacitação é um dos passos mais importantes, pois sem ele, as famílias não conseguem gerenciar de forma correta as águas armazenadas. “Um momento de extrema importância para a boa condução do projeto, onde as famílias participam de debates e reflexões para entender, compreender e participar de fato do P1+2. É um espaço de empoderamento onde todos começam a escrever a própria história, e de suas comunidades”. Esclarece Braz.
Entenda
O Programa P1+2, visa armazenar água para a produção de alimentos em comunidades que possuem poucos recursos para captação de água, trazendo segurança hídrica e alimentar para a família, e é uma das ações estratégicas da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA, com financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS.
Para que a família possa receber as tecnologias de Cisternas “CALÇADÃO” e de “ENXURRADA”, é necessário passar por um treinamento, para que o manejo da água seja o mais adequado possível, evitando assim desperdícios. É através dela que a família aprende e repassa a outras famílias que não puderam ou não participaram da capacitação.
Cisterna-calçadão
É uma tecnologia que capta a água da chuva por meio de um calçadão de cimento de 200 m² construído sobre o solo. Com essa área do calçadão, 300 mm de chuva são suficientes para encher a cisterna, que tem capacidade para 52 mil litros. Por meio de canos, a chuva que cai no calçadão escoa para a cisterna, construída na parte mais baixa do terreno e próxima à área de produção. O calçadão também é usado para secagem de alguns grãos como feijão e milho, e raspa de mandioca. A água captada é utilizada para irrigar quintais produtivos, como fruteiras, hortaliças e plantas medicinais, e para criação de animais.
Cisterna-enxurrada
Tem capacidade para até 52 mil litros e é construída dentro da terra, ficando somente a cobertura de forma cônica acima da superfície. O terreno é usado como área de captação. Quando chove, a água escorre pela terra e antes de cair para a cisterna passa por duas ou três pequenas caixas decantadoras, dispostas em sequência. Os canos instalados auxiliam o escoamento da água para dentro do reservatório. Com a função de filtrar areia e outros detritos que possam seguir com a água, os decantadores retêm esses resíduos para impedir o acúmulo no fundo da cisterna. A retirada da água é feita por bomba elétrica. A água estocada serve para criação de pequenos animais, cultivos de hortaliças, plantas medicinais e frutíferas.
Na manhã desta quarta-feira, 23 de maio, a comunidade de Várzea de Fora, no município de Iguatu recebeu uma comitiva do Instituto Elo Amigo e da Prefeitura Municipal para a realização das primeiras escavações das cisternas, que integram o processo da construção de tecnologias de convivência com o semiárido para a produção de alimentos, no âmbito do Programa Uma Terra e Duas Águas – P1+2, ação da Rede ASA.
Estiveram presentes no momento, famílias selecionadas para o P1+2 que estão passando pelo processo de capacitação para receber, em breve, as tecnologias sociais, lideranças comunitárias, representantes da Comissão Municipal de Convivência com o Semiárido, Christian Arruda – Articulador Institucional do Elo Amigo, Marcos Jacinto – Coordenador Executivo, Marcos da Silva – Presidente, além dos profissionais envolvidos na execução do P1+2. Representando a Prefeitura Municipal estiveram presentes, parte da equipe da Secretaria de Agricultura e Pecuária – SEAP, inclusive o Secretário da pasta, Hildernando Barreto, o Vereador Vicente Reinaldo, o Secretário Executivo Raimundo Eunébio e o Vice-Prefeito Dr. Marcos Sobreira.
Na oportunidade os beneficiários do P1+2 puderam destacar a satisfação em participar deste programa, a importância do mesmo na comunidade, principalmente devido aos últimos anos de seca enfrentadas. Marcos Jacinto ressaltou a relevância do trabalho e das parcerias firmadas, sendo reforçado pelo Secretário Hildernando e o Vereador Vicente Reinaldo. Por fim o Vice-Prefeito, Marcos Sobreira, fez menção de reconhecimento pela empreitada articulada pelo Instituto Elo Amigo, na conquista e execução deste projeto e frisou que a gestão municipal tem trabalhado parcerias com o Elo Amigo e diversas outras organizações como Senac, Sebrae dentre outras que venham para contribuir com o município. No tocante a parceria firmada com o Elo Amigo, o Vice Prefeito ressaltou a disposição da gestão municipal – Iguatu de um Novo Tempo – em estar junto com programas de tamanha relevância para o fortalecimento da agricultura familiar no município de Iguatu.
Em seguida o Presidente do Elo Amigo, Marcos da Silva, falou sobre parcerias e oportunidades destacando a importância tanto da Rede ASA, articulação a qual projetos como estes são articulados, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS enquanto financiadores, como da parceria local com a Prefeitura Municipal, em nome do Prefeito Ednaldo Lavor e do Vice-Prefeito Marcos Sobreira.
Em seguida todos os presentes deslocaram-se para o terreno do Sr. Nilin, um dos beneficiários do P1+2, onde foram feitos alguns esclarecimentos sobre a construção das tecnologias soais e foi iniciada escavação da primeira cisterna, sendo celebrado por todos os presentes.
Na oportunidade o Vice Prefeito de Iguatu, Marcos Sobreira, e a equipe do Elo Amigo trataram da II Exposição da Agricultura Familiar do Centro Sul e Vale do Salgado – EXPOAF, reafirmando a parceria entre ambos no evento, tendo o gestor municipal assumido o compromisso de contrapartidas da infraestrutura de palco, som e iluminação para a EXPOAF, que acontecerá dias 22 e 23 de junho no Parque de Exposições do Rotary Clube de Iguatu.
Reprodução Prefeitura Municipal de Iguatu/CE
Na manhã da sexta-feira, 25/05, o gerente do Banco do Brasil de Orós, Vagner Abreu, esteve representando a Fundação Banco do Brasil (FBB) na visita de acompanhamento técnico do projeto que está construindo 30 unidades do Sistema de Reúso de Águas Cinzas no municipio. O gerente acompanhou o coordenador do projeto de Reúso do Instituto Elo Amigo (IEA), Claudenê Lima e a educadora técnica do IEA, Mirian Raquel.
Segundo Claudenê, a visita aconteceu nas três comunidades rurais de Água Fria, Jurema e Aroeiras, com o objetivo de acompanhar o processo de construção e conversar com as famílias sobre o processo que vivenciaram de formação e avaliação que o Elo Amigo realiza constantemente no projeto. Claudenê lembrou ainda que das 30 unidades de reúso que são destinadas ao município de Orós pela parceria FBB/IEA, 18 já foram feitas. “Fazemos questão de levar o parceiro para conhecer e ver de perto todo o processo que envolve o investimento social de um projeto, no caso do reúso, não poderia ser diferente. O gerente Vagner perguntou, escutou as pessoas e disse está satisfeito com os resultados.
O gerente Vagner lembrou que o projeto de Reúso de Água já existia em outros municípios com apoio da Fundação e chegou aos agricultores/famílias de Orós pela boa parceria entre FBB e IEA. “Conversando com as famílias notei uma alegria contagiante nelas, ver isso nós dá muita satisfação e atinge em cheio os objetivos da parceria entre as entidades e do projeto que é desenvolver as comunidades reutilizando a água que antes seria descartada”, disse.
Para a produtora rural, Auriene Lopes, do sítio Água Fria, a visita do gerente de um banco em sua casa é uma coisa que nunca imaginou e que todo o conhecimento que adquiriu vai ajudar na ampliação do seu quintal produtivo e dos seus produtos de artesanato como redes feitas com tear e colchas de crochê bordadas, entre outros. “As chuvas se acabaram e agora temos essa água do reúso para trabalhar e melhorar a renda da minha família. Confesso que nunca imaginei que um gerente de um banco viria na minha casa, não sei nem dizer o tamanho da minha alegria, é até um incentivo a mais para trabalhar”, afirmou Lopes.
O Instituto Elo Amigo ganhou processo licitatório para assessorar tecnicamente 16 associações de produtores/as rurais beneficiárias do Projeto São José III, no Centro Sul, Vale do Salgado e Cariri.
O Elo Amigo, entidade parceira da FETRAECE, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará, tem o intuito de apoiar a dinamização econômica destes agricultores/as familiares no meio rural através da assessoria técnica qualificada.
Os grupos assessorados, compreendem sistemas produtivos tais como apicultura, bovinocultura leiteira, ovinocaprinocultura, fruticultura e extrativismo. Os municípios beneficiados são: Altaneira; Barbalha; Barro; Cariús; Crato; Icó; Mauriti; Missão Velha; e Várzea Alegre.
O Projeto São José III é uma iniciativa do Governo Estadual do Ceará que através da SDA Secretaria de Desenvolvimento Agrário, em parceria com Banco Mundial vem apoiando projetos produtivos em todo o Estado.
Segundo o Articulador Institucional do Instituto Elo Amigo, Chrístian Arruda, O projeto São José III, configura-se em uma estratégia de Desenvolvimento Produtivo Rural focado na Agricultura Familiar, sem precedentes no Estado do Ceará. “O Projeto São José III tem importância significativa para o processo de dinamização econômica de agricultores e agricultoras rurais no Estado do Ceará, poderá configurar-se em uma estratégia de grande impacto positivo na melhoria de qualidade de vidas destas pessoas, no seu empoderamento, através do fortalecimento de seus sistemas produtivos e comerciais. Entretanto dado a sua dimensão e suas expectativas, requererá grande amadurecimento e esforço, tanto por parte destas associações com da própria SDA e do Projeto São José III, de modos a possibilitar a agilidade na execução e o desenvolvimento de sistemáticas de monitoramento e avaliação constantes, pois somente assim logrará êxito e impactará verdadeiramente na melhoria de vida destas famílias", reitera Arruda.
As primeiras ações já estão iniciando com a mobilização, caracterização e elaboração de planos de trabalho em cada grupo. Em breve serão realizadas ações de assessoria e capacitação.