No último sábado, 09/12, aconteceu no Parque de Exposições do Rotary Club de Iguatu a 1ª Exposição da Agricultura Familiar do Centro Sul e Vale do Salgado, Expoaf, que contou com a participação de aproximadamente mil e quinhentas pessoas de onze municípios que debateram e consumiram os produtos saudáveis e livre dos agrotóxicos das famílias agroecológicas.
O evento foi uma realização do, Instituto Elo Amigo, que vem desenvolvendo atividades e debates na região com agricultores e agricultoras, sobre a importância da qualidade da produção e sustentabilidade financeira, comentou o coordenador do Projeto de Assessoria Técnica Rural (ATER) do Elo Amigo, Ednaldo Alves. “A vontade de melhorar e ampliar dos pequenos produtores sempre é trazido como demanda para nós e essa vontade deles é tanta que o sonho de manter uma feira semanal ou mensal da Agricultura Familiar no Iguatu ganha força e já estamos buscando os parceiros necessários para isso acontecer, imagina uma feira onde os produtos têm origem e certificação do não uso do agrotóxico?”, ressaltou Ednaldo.
O dia começou com o Seminário de Desenvolvimento Produtivo Rural Sustentável, que contou com a participação de autoridades como o vice-prefeito de Iguatu, Marcos Sobreira, do deputado estadual, Moisés Braz e de representantes de bancos, estudantes e famílias produtoras. No início da tarde foram sete minicursos e quatro palestras que envolveram tecnologias do campo como: produção de fertilizantes, palma forrageira, beneficiamento de leite, apicultura, convivência com o semiárido, sementes crioulas e cooperativismo.
O estudante do Instituto Federal, Paulo César, participou da atividade envolvendo sementes e disse ter ficado impressionado com as informações que obteve na atividade. “No dia a dia as pessoas esquecem da importância de verificar a qualidade da semente, muito produtores compram sementes caras e sem qualidade de produção. As sementes crioulas possuem uma qualidade ancestral e com sua história para comprovar”, destacou César.
A feira de produtos da agricultura familiar que iniciou as 17h30 foi totalmente consumida pelos visitantes da Expoaf em menos de duas horas. “Acho que o evento valoriza nossos produtos e nós agricultores, trouxe mel, feijão-verde e jerimum, e vendi tudo”, disse Joaquim Pereira de Sousa, do sítio Coelho dos Bicas de Icó. A feira foi acompanhada de apresentações artísticas do grupo Foco de Dança, de shows com o jovem Kelvem o garotinho dos teclados de Quixelô, na sequência de Bêu Paulino e Forró do Sertão de Iguatu e para fechar a noite, Fábio Carneirinho que fez o publico presente dançar.
O coordenador executivo do Elo Amigo, Marcos Jacinto, disse que a Expoaf conseguiu atingir sua meta que era acontecer e se consolidar enquanto evento anual, os parceiros participaram e os agricultores familiares tomaram o evento para si. Marcos explica que a iniciativa do Elo Amigo era de multiplicar a ideia e que daqui pra frente a Agricultura Familiar na região centro-sul e vale do salgado começam a se fortalecer para um mercado consumidor. “Realizar a primeira Expoaf foi um desafio para toda a equipe do Instituto Elo Amigo, parceiros locais e estaduais, avaliamos está no caminho certo que busca a ampliação dos produtos da agricultura familiar na mesa das famílias da região, já temos fortemente seu consumo na merenda escolar e agora se abre para o mercado das regiões, para se ter uma ideia da aceitação positiva a feira que aconteceu dentro do evento iniciou-se as 17h30 e terminou às 19h e foi totalmente comercializada, movimentou pouco mais de cinco mil reais em muito pouco tempo, isso mostra para as famílias agroecológicas que existe um forte mercado para seus produtos”, destacou Jacinto.
Durante todo o sábado, 09/12, acontece no Parque de Exposições do Rotary Club de Iguatu a 1ª Exposição da Agricultura Familiar do Centro Sul e Vale do Salgado, I Expoaf, que promete fortalecer o debate junto a sociedade de onze municípios sobre a importância das famílias agroecológicas e da produção saudável e livre dos agrotóxicos.
O evento é uma iniciativa do Instituto Elo Amigo, que vem desenvolvendo atividades e debates na região com agricultores e agricultoras, sobre a importância da qualidade da produção e sustentabilidade financeira das mesmas, comenta o articulador institucional do Elo Amigo, Christian Arruda. “A exposição surge como um momento de fortalecer a agricultura familiar na região, já realizamos o Seminário de Desenvolvimento Produtivo Rural Sustentável em alguns municípios e esse mesmo seminário abre as atividades da Expoaf no Iguatu logo pela manhã, a expectativa é que tenhamos pelo menos 350 agricultores”, destacou Arruda.
No início da tarde acontece na Expoaf atividades abertas a população em geral com minicursos sobre tecnologias do campo como produção de fertilizantes, palma forrageira e beneficiamento de leite. O momento também contará com palestras sobre apicultura, convivência com o semiárido, sementes crioulas e cooperativismo, entre outras.
A partir das 16h as famílias começam a feira de produtos agroecológicos diversos, mel de abelha, macaxeira, arroz, feijão, banana, água de coco, polpa de frutas, maracujá, queijo, doce caseiro, confecção, artesanato e etc. A feira marca o incio da celebração da agricultura familiar com alguns shows doados por patrocinadores com Kelvem o garotinho do forró, na sequência Bêu Paulino & Forró do Sertão e para finalizar a noite Fábio Carneirinho.
O coordenador executivo do Elo Amigo, Marcos Jacinto, disse que a Expoaf é um sonho antigo das famílias da agricultura familiar da região, o Elo Amigo reuniu seus parceiros que caminham juntos com a entidade a mais de 16 anos para realizar a exposição. “A Expoaf vem sendo pensada a algum tempo e essa primeira exposição conseguimos colocar na agenda estadual, até porque eventos como esses já acontecem em Fortaleza, Sobral e no Cariri, e agora também acontece no Iguatu e presenteia a região com uma atividade que integra as famílias do território centro sul e vale do salgado, com as suas produções aguadas com água das cisternas de produção e do reúso, que são as tecnologias que tem dado a sustentação das produções durante essa seca de seis anos”, destacou Jacinto.
Evento: I Expoaf - 1ª Exposição da Agricultura Familiar do Centro Sul e Vale do Salgado;
Local: Parque de Exposições do Rotary Club de Iguatu;
Entrada: Gratuita;
Horário: 08h às 00h;
Hotsite: www.eloamigo.org.br/expoaf
Contato: (88) 9 9688.2788
A Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) do Ceará, realizou no dia 01 de novembro em Quixeramobim o intercâmbio de apresentação das entidades que vão realizar o programa Reúso de Águas do Governo do Estado do Ceará.
Participaram cerca de 21 representantes das entidades, Instituto Elo Amigo (IEA), do Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (Cetra), do Instituto Antônio Conselheiro (IAC), da Organização Barreira Amigos Solidários (Obas) e da Caritas-Crateús.
O intercâmbio visitou a unidade de reúso do Senhor Aureliano Soares Martins, que fica na comunidade rural de Aroeira, onde foi visto todos os elementos que compõe a tecnologia de reutilização da água. O momento serviu também para amadurecer e pensar a metodologia de trabalho que será usada pelas entidades.
Ao todo serão construídas 200 unidades de Reúso de Águas que beneficiará pequenas unidades produtivas da Agricultura Familiar em 29 municípios.
Segundo o coordenador do projeto Reúso de Águas no Elo Amigo, Claudenê Lima, o IEA vai implementar 40 unidades, 20 para o Centro Sul e mais 20 para a região do Cariri. “Prioritariamente as unidades de reúso de água serão das famílias produtoras agroecológicas que já tenham as tecnologias de convivência como o semiárido de 1ª água do programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) e de 2ª água do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Acredito que o impacto será positivo para as famílias que terão mais água para produzir e ampliar sua renda”, disse Claudenê.
A previsão de início da mobilização está agendada para o final de novembro e a perspectiva é que em seis meses todas as unidades estejam construídas e entregues.
No dia, 01/11, em Quixadá/CE, famílias que foram beneficiadas com cisternas de 1ª Água com capacidade para 16 mil litros do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), financiado pela Fundação Banco do Brasil (FBB) e implementado pelo Instituto Elo Amigo, receberam recurso social individual no valor de R$ 485,00 reais.
Foram 106 famílias de 20 comunidades rurais que receberam o recurso que consta no projeto para cobrir parte dos custos da construção da cisterna como: escavação de buraco, ajudante e alimentação de pedreiros e o primeiro abastecimento d’água da cisterna para não danificar.
A gerente administrativa financeira do projeto P1MC no Elo Amigo, Soraya Carneiro, disse que as 106 famílias mostravam-se bem felizes com o recebimento do recurso e muitos diziam que nunca tinha visto uma entidade atuar com tanta pontualidade e responsabilidade como o Elo Amigo. “A maioria das famílias de agricultores relatavam que o dinheiro recebido seria gasto todo dentro de casa, já que a construção tinha sido realizado e os mesmos teriam feito o gasto da obra antes de receber, porque segundo os próprios, o bem adquirido não tinha preço pelo tamanho da importância e impacto positivo que a água tem na vida de uma família do campo”, lembrou Soraya.
No período de 17 a 26/10, a equipe do Instituto Elo Amigo (IEA), começou na cidade de Cariús a mobilização e seleção de 70 famílias para receberem cisternas de 1ª Água com capacidade de 16 mil litros do Programa Um milhão de Cisternas para o Semiárido (P1MC) e financiado pela Fundação Banco do Brasil (FBB).
Após mobilização, nos dias 25 e 26/10, aconteceu a formação com as famílias em Gestão de Recursos Hídricos (GRH), atividade necessária no processo para adquirir a cisterna que educa as famílias a prolongarem o uso da água.
O educador técnico do Elo Amigo, Ângelo Silva, explicou que a Comissão Municipal das Cisternas (CMC) mapeou e identificou que seria necessário mais 500 cisternas de 1ª água para o municipio de Cariús entrar para a lista de cidades universalizadas. “O Elo Amigo ajudou a universalizar Saboeiro, que por muito tempo não vai precisar de cisternas de 1ª Água porque atingiu seu limite, e nós ficamos felizes porque as famílias que passavam necessidade d’água para beber não vão passar mais, daqui pra frente quem sabe elas possam receber cisternas, berreiro trincheira, entre outras tecnologias destinadas a produção ou até mesmo o reúso de águas cinzas”, afirmou Ângelo.
O coordenador executivo do Elo Amigo, Marcos Jacinto e o coordenador do P1MC no Elo Amigo, Francisco Braz, estiveram no dia, 25/10, com o prefeito Iran Fernandes e com o secretário de Desenvolvimento Agrário, Antônio Ferreira de Melo, momento que foi firmada a parceria que vai garantir as perfurações dos buracos para facilitar a construção e o primeiro abastecimento d’água para as cisternas das 70 famílias.
Na sede do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTR) de Orós, na quinta, 26/10, aconteceu o Seminário de Desenvolvimento Produtivo Rural Sustentável.
O seminário mobilizou cerca de 120 produtores e produtoras da agricultura familiar que receberam as tecnologias de convivência com o semiárido realizadas pelo Instituto Elo Amigo (IEA) na região de Orós.
A mesa de autoridades foi formada pelo prefeito Simão Pedro (PSB), do representante do Banco do Brasil, Cloves Soares, do presidente do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Francieldo Barbosa, do secretário regional da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), José Flávio, do coordenador executivo do Instituto Elo Amigo, Marcos Jacinto, do representante da Igreja católica, Djalvo de Souza e da jovem agricultora representando os produtores e produtoras de Orós, Samara Lima, do sítio Sobrado.
O prefeito Simão Pedro, ressaltou como sendo de fundamental importância essa mobilização com os agricultores que passam por um momento difícil com a seca, lembrou que o Açude de Orós está com seu nível de água muito baixo e isso tem afastado a água das comunidades que se abasteciam do açude. “Sabemos que água não esta fácil e estamos gastando muitos recursos para abastecer as comunidades que já estão em momento crítico, e nós nos comprometemos com o Elo Amigo que vem fazendo um belíssimo trabalho de juntar todos para pensar e buscar melhorias”, disse Simão.
O coordenador executivo do Elo Amigo, Marcos Jacinto, iniciou lembrando que sem os parceiros e principalmente os agricultores e as agricultoras que são o publico beneficiado direto com as tecnologias de convivência com o semiárido, lembrou também que o Elo Amigo integra o Fórum Cearense Pela Vida no Semiárido (FCVSA) e que ele coordena a Articulação do Semiárido Brasileiro no Ceará (ASA/CE). “Estamos aqui para somar, queremos ouvir todos e todas para ajudar a pensar como podemos otimizar os efeitos da seca de seis anos, e quando falamos em seca, falamos em água, mesmo que pouca o Elo Amigo possui técnicas que podem ajudar a produzir mais usando menos água, além de pensar na busca de linhas de crédito com parceiros do Banco do Brasil e Banco do Nordeste”, comentou Jacinto.
O presidente do STTR de Orós, Francieldo Barbosa, fortaleceu a participação dos agricultores no sindicato, afirmou que os parceiros presentes estão ali com a intenção de ajudar e que a luta rural e agraria sempre precisa ser fortalecida para que os direitos dos agricultores e agricultoras sejam mantidos. “Querem tirar tudo de nós, mas vamos lutar até o último minuto para garantir o futuro de todos. Vamos abraçar essa iniciativa que junta pessoas, entidades, sindicatos, poder público, igreja e bancos, para levar desenvolvimento para a vida”, falou, Barbosa.
Na sequência o coordenador do programa de Assessoria Técnica Rural (ATER) do Elo Amigo, Ednaldo Alves, apresentou dados de um mapeamento realizado pela parceria Secretaria de Agricultura e Elo Amigo, de como está as tecnologias implantadas no município de Orós pelos Programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Ednaldo mostrou que o município de Orós possui muitas cisternas de segunda água que estão produzindo bem, apesar da estiagem. “O diagnostico nós dá uma direção de onde começar, e identificamos que as cisternas estão economizando recursos e sendo a fonte d’água que está gerando produção e dando de beber a pequenos animais”, disse Alves.
O articulador institucional do Elo Amigo, o Mestre, Christian Arruda, começou perguntando o que os produtores queriam e esperavam desse momento de unificação? Disse que o resultado só vai gerar impacto se todos realmente se comprometessem e que os parceiros estão querendo ajudar e eles, os produtores, é que tem que dizer como. “Politica de desenvolvimento para acontecer precisa do envolvimento de todos e todas, estamos nesse momento consultando vocês para somar com o mapeamento e com que cada parceiro possa entrar e montar a estratégia que possa fortalecer a produção”, afirmou Arruda.
Os produtores seguiram a mesma metodologia do Seminário de Desenvolvimento ocorrido em Jucás no dia 21/09, que consistia em retirar representantes de cada comunidade para se reunirem no próximo dia 16/11, a partir das 09h na sede do STTR de Orós.
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Na manhã dessa, quinta-feira, 21/09, aconteceu na Câmara Municipal de Jucás o Seminário de Desenvolvimento Produtivo Rural Sustentável com o tema “as perspectivas da Agricultura Familiar”.
O momento contou com aproximadamente 220 produtores da agricultura familiar e beneficiários das tecnologias de convivência com o semiárido realizadas pelo Instituto Elo Amigo na região de Jucás.
A mesa de autoridades foi formada pelo secretário da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) de Jucás, Cláudio Lavor, da presidenta da Câmara Municipal, Maria das Dores - Dora (PSD), do vereador, Ernaldo de Carvalho (PT), do secretário do Desenvolvimento das Associações Comunitárias (SEDAC) de Jucás, Ernaldo Filho, do representante do Banco do Nordeste, Antônio Carlos, do presidente do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Jucás, Antônio Francelino, do secretário regional da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), José Flávio, do presidente do Instituto Elo Amigo (IEA), Marcos Silva e da agricultora representando os produtores de Jucás, Francisca de Oliveira Roseno, do sítio Tabuleiro.
A presidenta da câmara municipal, Dora, iniciou as falas destacando a importância do encontro com os produtores “vivemos tempos difíceis” lembrou a parlamentar que teve seu discurso reforçado pelo seu companheiro de plenário, Ernaldo, que disse ser complicado a situação da agricultura familiar, principalmente pelos cortes que estão sendo feitos pelo governo federal diretamente na agricultura do pequeno.
O presidente do Elo Amigo, Marcos Silva, afirmou que todos os presentes sempre vão ser Elo Amigo “Não é porque passamos na sua casa, fizemos capacitações, construímos sua tecnologia de água e fomos embora que esquecemos de vocês, todos são da família elo e a parceria vai existir sempre com o pensamento na conquista coletiva de direitos e fortalecimento das politicas públicas pensando no desenvolvimento de todos” disse Silva.
Na sequência o Educador Técnico do Elo Amigo, Claudenê Lima, apresentou dados de um mapeamento realizado pela parceria SDA e IEA das tecnologias implantadas no município de Jucás pelos Programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e destacou que já foram mais de mil tecnologias de convivência com o semiárido construídas na área rural de Jucás. “As comunidades de Jucás possuem mais de mil tecnologias feitas, entre elas cisternas de 1ª e 2ª Água, barreiro trincheiro, barragens subterrâneas entre outras, que garantem água para beber e para pequenas produções dos quintais produtivos” afirmou Lima.
Para o articulador institucional do Elo Amigo, Mestre Christian Arruda, a necessidade de debater com as famílias as melhorias das suas produções, técnicas novas para prolongar a água do seu reservatório e como essa crise política no Brasil está afetando eles. Arruda destacou também que não é por um simples acaso que o governo de Jucás representado pela SDA e SEDAC estão presentes. “São parceiros que construíram desde o início esse momento e ele precisa ter continuidade, muitos produtores relataram suas dificuldades aqui neste debate e nos dá um caminho para trabalhar e pensar nas melhorias”, ressalta Christian, que também lembrou da fala da agricultora, Francisca Roseno, que relatou a importância do caráter produtivo que cada família recebeu junto com a sua tecnologia, no caso dela, foram pintos para iniciar a montagem de um galinheiro, outros foram cabras, isso tudo, além da produção de verduras e legumes. “Está chegando por aí quem sabe o Reúso de Águas Cinzas, que inclusive foram implementadas 25 unidades no Iguatu e o resultado é impressionante. Só queria afirmar para os presentes que o Instituto Elo Amigo com muito trabalho e parceria com cada uma das famílias e comunidades do Jucás somam um total de 6,5 milhões investidos.
Encaminhamentos
Durante o debate com os produtores foram identificando alguns pontos que precisam ser fortalecidos: Acesso a água, a universalização das cisternas e assessoria técnica, para promover uma continuidade do evento os produtores encaminharam a formação de uma comissão com representação de cada comunidade rural de Jucás e entidades proponentes para uma reunião de ação no próximo dia 04 de outubro.
O secretário da SDA de Jucás, Cláudio Lavor, reforçou a ideia da parceria entre o Elo Amigo e congratulou os presentes pelo protagonismo de virem para a reunião e darem início a construção de uma agenda que vai beneficiar a todos, lembrou que a secretaria que atua sempre está buscando a melhoria da população de Jucás. “Minha parceria com o Elo Amigo é de muito tempo e onde eles chegam fazem um impacto social positivo muito grande, tiro por esse momento que todos vieram e estão aqui participando e buscando melhorias não só pra si e isso me faz sentir parte de um processo que vai render frutos e o nosso prefeito Luna gosta de planejamento com organização, acredito que o investimento por parte do município seja certo”, disse Lavor.
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Galeria de Fotos:
Na manhã de sexta-feira, 15/09, aconteceu na sede da Secretaria de Agricultura e Pecuária de Iguatu, SEAP, reunião com representações das secretarias de agricultura de Acopiara, Iguatu, Jucás e Quixelô, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secitec-Iguatu, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Orós, da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará, Fetraece-Iguatu e do Instituto Elo Amigo.
O momento surgiu da parceria entre SEAP e Elo Amigo que vem desde o início do ano realizando atividades conjuntas e debater o Sistema de Inspeção Municipal (SIM) é uma delas que buscam qualificar os produtos de origem animal e vegetal comercializados na região.
Para o secretário de agricultura de Jucás, Cláudio Lavor, a iniciativa da cidade de Iguatu fortalece a segurança alimentar e faz com que a cidade se posicione como protagonista na região. “Iguatu é muito grande e consegue iniciar esse debate que deve garantir melhorias na comercialização e qualidade desses alimentos”, comentou Lavor.
O agrônomo da SEAP, Mauricelio Rocha, mostrou que a lei esta em vigor no Brasil desde 1950, foi ampliada para os estados em 1989 e em Iguatu se tornou obrigatório desde 2014 e esta em implantação nesse momento. Destacou que a secretaria está com todos os documentos necessários feitos e muitos produtores esperando a certificação para garantir a confiança dos seus produtos para o consumidor. “As dificuldades hoje estão nos detalhes, o decreto e lei já foram formalizados e estamos preparando nossa equipe para a inspeção”, disse Mauricelio.
O coordenador do projeto de Assessoria Técnica Rural (ATER) no Elo Amigo, Ednaldo Alves, destacou que as parcerias entre os municípios podem destinar um rumo seguro para a produção da região. “O Elo Amigo se coloca para fazer parte e investe por acreditar que o melhor caminho do desenvolvimento do território e das comunidades se dá pelo trabalho coletivo”, afirmou Ednaldo.
Ao final da reunião todos os presentes ficaram com o encaminhamento de fortalecer o SIM em seus municípios e buscar conversar mais para forçar uma agenda politica. “É preciso sensibilizar o executivo, para isso acontecer é necessário fazer muita politica, para quem sabe os municípios montarem seu próprio consórcio regional para pensar na unificação da politica pública de segurança alimentar”, disse José Flávio do Sindicato de Orós e Fetraece.