A agricultura familiar tem dinâmica e características distintas em comparação à agricultura patronal. Nela, a gestão da propriedade é compartilhada pela família e a atividade produtiva agropecuária é a principal fonte geradora de renda. Esse é o caso da propriedade do Francisco Ednaldo Barros Soares, beneficiário do Instituto Elo Amigo, de 51 anos, que há mais de 8 anos tira das suas terras o seu sustento e ainda comercializa produtos orgânicos nas feiras pela cidade de Iguatu.
Quer conhecer o Sr. Ednaldo Barros e comprar seus produtos da agricultura familiar? Então venha para a III Expoaf, 10 de agosto, no Parque de Exposições de Iguatu.
Além de belas hortaliças, algumas frutas e mudas diversas, em visita guiada por ele, pudemos observar o ciclo completo até o produto final que será vendido à clientes diretos ou estabelecimentos locais.
Entenda o processo
Tudo começa com a criação de porcos e uma alimentação balanceada para a suinocultura. Em seguida os dejetos serão utilizados para a produção do biofertilizante (também chamado de adubo orgânico) através da fermentação, e será usado para nutrir o solo, fortalecer e dar fertilidade às plantas. Além disso como reforço, o agricultor ainda tira da criação de tilápias, o fósforo, um elemento importante na natureza e para a plantação.
O carro-chefe da propriedade é o alface, ele reina em vários espaços e tem excelente saída de mercado. Não existe sobra, pois é o mesmo produto usado para alimentar as ovelhas, outra figura importante na plantação. Delas sai o composto orgânico que vai para o preparo da terra.
Ednaldo e sua esposa intercalam o esforço laboral com a necessidade de subsistência. Características típicas da agricultura familiar.
A produção sustentável garante não somente retorno financeiro imediato, na verdade ele nem sempre é certo. O que se vê com frequência entre agricultores é a satisfação pelo trabalho realizado e consumo de alimentos saudáveis."Com certeza, vale a pena, em primeiro lugar porque a gente visa mais a qualidade de vida, a gente hoje consegue produzir a maior parte do que a gente consome aqui, produto limpo, sem a utilização de agroquímicos", ressalta Ednaldo.
O plantio ecológico não uma tarefa fácil. Requer técnica e dedicação. No entanto, contrapondo-se aos recursos tecnológicos e avanços da indústria química, o homem do campo tem cada vez mais driblado as divergentes estações do ano e produzindo muitas vezes no seu quintal, aquilo que vira fonte de renda e negócio para futuras gerações.
O mamoeiro que dá sombra ao tomate e a couve, as mudas do pimentão e alface lado a lado, o pé de acerola, goiaba, manga e cajú, a cana de açúcar que foi o primeiro símbolo de plantação nativa, convivem em harmonia no ambiente como provas de boa prática da agricultura mista.
Simplicidade e zelo pelo serviço diário são outras características desse tipo de agricultura. O resultado é um conjunto de benefícios aos envolvidos nas plantações e sua clientela.
Por Daniela Lima
A Assessora e Jornalista da ASA (Articulação do Semiárido Brasileiro), Juliana Lins Lira, esteve visitando as tecnologias sociais do Programa P1+2, que está sendo executado pelo Instituto Elo Amigo, na Zona Rural de Iguatu e Icó.
Juliana relata que são três visitas ao longo do programa para avaliar as tecnologias e visitar as famílias que estão sendo beneficiadas pelo Projeto P1+2. “A primeira visita é para acompanhar como estão os Cursos de GAPA (Gestão de Água Para a Produção de Alimentos) e já ir vendo as primeiras tecnologias já implantadas. Já a segunda visita é para acompanhar os diagnósticos em campo e saber qual a perspectiva dos agricultores com a cisterna. E a terceira e última visita a gente acompanha e vê a qualidade das cisternas e todo o Projeto Finalizado”, explica Juliana.
O Coordenador de Projetos do Instituto Elo Amigo, Francisco Braz, explica que em Iguatu, já foram construídas 78 cisternas e 5 Barreiros-trincheira e no Icó 18 já estão construídas. “Nós estamos avançando e pretendemos concluir o mais breve possível para que essas pessoas possam ter suas cisternas prontas para receber o inverno de 2019”, finaliza Braz.
Entenda
O Instituto Elo Amigo está executando o Projeto P1+2 nos municípios de Iguatu e Icó, e irá beneficiar 200 famílias agricultoras com a implementação de tecnologias para desenvolvimento de quintais produtivos e práticas agroecológicas. Ao todo, 200 tecnologias estão sendo construídas nas duas cidades. Cada município terá 51 cisternas-calçadão, 44 de enxurradas e 5 barreiros-trincheira. Um investimento de 2 milhões e 400 mil reais.
Escolas da Zona Rural dos municípios de Cariús, Jucás, Quixelô e Umari, receberão Cisternas de placas com capacidade para armazenar 52.000 litros de água das chuvas. O lançamento aconteceu no Auditório do SEBRAE de Iguatu, na manhã desta quinta (13), onde representantes dos municípios puderam debater e sanar dúvidas sobre a implementação do projeto, que é financiado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Agrário e executada pelo Instituto Elo Amigo.
Conforme o Coordenador Executivo do Instituto Elo amigo, Marcos Jacinto, o projeto garantirá maior segurança hídrica às escolas. “A medida em que fará a instalação de uma cisterna com capacidade de armazenamento de 52.000 litros, também levará para a escola o debate da educação contextualizada, uma forma de aproximar o processo de ensino-aprendizagem com a realidade vivenciada pelos alunos e a comunidade escolar”, explica Marcos.
Representantes dos quatro municípios participaram do momento para tirar dúvidas e realizar o plano de ação com todas as atividades durante o período de execução do projeto. Serão 10 cisternas em Jucás, 05 em Cariús, 4 em Quixelô e 4 em Umari, totalizando 23 cisternas escolares. Orçado em R$ 313.127,29, o projeto deverá ser concluído até o final de abril de 2019.
O Cisternas nas Escolas é um passo inicial no sentido de melhoria na situação das escolas do Semiárido, sendo um dos elementos que somarão para a busca de solução dos problemas referentes à agua.
Nesta sexta (07), foi realizado na Comunidade de Currais, Zona Rural de Acopiara, um Dia de Campo, para apicultores que fazem parte do Projeto AGROAPI (Agroecologia e Apicultura) que é executado pelo Instituto Elo Amigo, financiado pela Fundação Banco do Brasil tendo como parceiros locais prioritários: Associação dos Apicultores do Município de Acopiara, Prefeitura Municipal de Acopiara, Sebrae e Conselho de Desenvolvimento Comunitário (CONDECOM).
Apicultores das comunidades de São Paulinho, Cachoeira dos Alexandres, Lagoa do Cravo, Cajazeiras dos Pedros, Maior, Boqueirão, Sítio Novo e Currais, participaram da ação, que teve como objetivo o aperfeiçoamento de novas técnicas de manejo dos enxames, garantindo uma melhor produção de mel para o ano de 2019.
Conforme Francisco Dondi, Engenheiro Agrônomo e facilitador do dia de campo, a região de Acopiara é bastante favorável para a produção de mel, por conta da extensão do município e da oferta de floradas. “Os apicultores são agraciados pela região com boas floradas. São apicultores capacitados para ter uma boa safra de mel no ano de 2019”, frisa Dondi.
Um dos apicultores é o José Antônio da Comunidade de Cajazeiras dos Pedros. Ele relata que 60% de sua renda é proveniente da apicultura. “Eu participei do curso e das capacitações que aconteceram aqui em Acopiara e acabei descobrindo que a abelha é mais uma fonte de renda. Hoje, a venda do mel, me ajuda bastante na renda lá de casa”, lembra José.
João Ricardo, Técnico Agrícola do Instituto Elo Amigo e responsável pelo acompanhamento técnico dos apicultores, relata que Acopiara é um dos municípios onde mais se produz mel na Região Centro-Sul e Vale do Salgado. Tudo isso, fruto de uma boa assessoria técnica. “Neste ano de 2018, o município produziu cerca de 40 toneladas de mel e isso foi possível em virtude do potencial apícola local e do acompanhamento técnico prestado aos apicultores”, explica João.
O Articulador Institucional do Elo Amigo, Christian Arruda, explica que o AGROAPI é um projeto inovador, pois visa contribuir com o desenvolvimento produtivo rural de Acopiara, por meio de ações integradas de capacitação, assessoria técnica e a inserção mercadológica, tendo por base a agroecologia familiar, fortalecendo os elos da teia produtiva da apicultura. “Trabalhamos não somente a produção e mercado, mas também a agregação de valor, pois colocará em Acopiara, a disposição dos 100 apicultores beneficiários, uma máquina de sachet e seis kits de extração de mel”, finaliza Arruda.
AGROAPI
O Projeto é financiado pela Fundação Banco do Brasil na modalidade PIS - Projetos de Inclusão Social e busca garantir a melhoria organizacional e técnica das famílias beneficiárias, possibilitando que as unidades produtivas se tornem cada vez mais sustentáveis, além do incremento da renda junto às famílias e às comunidades. Ao todo, 100 apicultores são assessoradas tecnicamente no projeto.
O Evento aconteceu na tarde desta quinta-feira (29), na Unidade do IFCE – Campus Iguatu. A ação faz parte do Ciclo de Palestras, ação idealizada e promovida por estudantes do Curso Técnico de Agropecuária que objetiva aproximar os alunos tanto ao mercado de trabalho como conhecer a realidade das áreas de atuação relacionadas ao curso.
Marcos Jacinto começou falando sobre a localização do semiárido brasileiro e suas principais dificuldades enfrentadas pelo homem e mulher do campo, sobre as piores secas das últimas décadas e também da falta de dispositivos para armazenamento de água, tanto para beber, quanto para produzir.
Ele ainda falou de políticas públicas para o homem e a mulher do campo, através das tecnologias sociais que ajudam a armazenar água das chuvas, como as cisternas de 1ª água, que capta água das chuvas pelo telhado da casa e consegue armazenar 16.000L de água para consumo, e da cisterna de 2ª água, que também armazena água das chuvas, mas de forma diferentes, para produção de alimentos e dessedentação animal. Além do Sistema e Tratamento de Reúso de Águas Cinzas, onde toda a água cinza utilizada em casa, passa por um filtro biológico e é reaproveitada para irrigar hortaliças e fruteiras. Ao final, Jacinto explicou e contou um pouco da trajetória do Instituto Elo Amigo, ao longo desses 17 anos de atuação.
Jacinto avalia o momento como prazeroso e importante, pois falar do semiárido, é falar de nós mesmos. “Um momento rico de interação com alunos e corpo docente do IFCE. Tivemos a oportunidade de apresentar o Elo Amigo e sua atuação no campo da agroecologia e convivência com o semiárido num período muito expressivo que é a semana em que comemoramos o 17º aniversário da nossa organização”, explica Jacinto.
Ao final da palestra, foi aberto ao diálogo e estudantes e professores puderam tirar suas dúvidas.
Marcos Jacinto agradeceu a direção e ao corpo docente do IFCE pelo convite feito ao Elo Amigo e parabenizou aos alunos pela iniciativa e interação após a palestra.
O Instituto Elo Amigo celebrou, nesta última quarta-feira (28), 17 anos de sua fundação. A organização social começou a ser pensada com a implantação do Programa Aliança com o Adolescente, grande projeto de mobilização, qualificação e inserção de adolescentes e jovens nos municípios de Acopiara, Jucás, Iguatu, Quixelô e Orós no ano de 1999.
A partir da atuação do Programa Aliança com o Adolescente, nasceu em 28 de novembro de 2001 na cidade de Iguatu, O Instituto Elo Amigo. Uma associação de direito privado de fins não econômicos e sem fins lucrativos. Detentor da qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, o Elo Amigo desenvolve projetos nas áreas estratégicas de Agroecologia Familiar e Convivência com o Semiárido, Empreendedorismo e Juventudes.
O Presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Elo Amigo, Marcos da Silva, acompanha a trajetória da Instituição desde sua origem e relata que, através do Projeto Aliança, participou de diversos contextos como beneficiário, educador, coordenador, associado e membro da diretoria. “O que vejo no Elo nestes 17 anos é a capacidade de se reinventar a cada momento, sempre contribuindo com o desenvolvimento do nosso território e primando pela excelência do trabalho que faz”, explica Silva.
O Coordenador Executivo do Instituto Elo Amigo, Marcos Jacinto, lembra que para uma organização social chegar a 17 anos de atuação ininterrupta é algo muito significativo e demonstra o compromisso e a capacidade do Elo Amigo de captar recursos, articular parceiros e gerar resultados de impacto positivo na vida das pessoas. “Estamos passando por um momento de grande desafio e dificuldades no país, sobretudo para uma organização social, mas o Elo Amigo celebra 17 anos com muita força, muito trabalho realizado e ampliação de sua área de atuação. É motivo de muito orgulho integrar uma organização de tamanha referência e que desenvolve um trabalho que gera qualidade de vida para tantas pessoas no território cearense”, frisa Jacinto.
O Articulador Institucional, Christian Arruda, explica que sempre acompanhou os trabalhos do Elo Amigo e relata que os resultados na vida das pessoas têm sido importante. “ São diversos tipos de impactos, desde a formação humana e técnica de seu quadro de pessoal, influenciando na mudança de perspectiva e percepção de vida, como também na vidas de jovens e famílias que passaram a ter outro prisma, sobre a forma de encarar os desafios de suas vidas, tendo mais condição técnica, para atuar fortemente nas adversidades, como também, poder acessar mecanismos tecnológicos que possibilitam gerar a oportunidade, para que estas pessoas e famílias possam se empoderar e gestar a real mudança em suas vidas e de suas comunidades”, finaliza Arruda.
Atualmente, o Instituto Elo Amigo executa 9 projetos sociais: AgroApi e Sistemas de Tratamento e Reúso de Águas Cinzas financiados pela Fundação Banco do Brasil - FBB; Cisternas Escolares com financiamento do Governo Federal e Governo do Estado do Ceará; São José III financiado pelo Banco Mundial e Secretaria do Desenvolvimento Agrário do estado do Ceará - SDA; P1+2 em parceria com a Articulação Semiárido Brasileiro – ASA e financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES; Sistema de Tratamento e Reúso de Águas Cinzas financiado pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário do estado do Ceará - SDA; Quintais Produtivos com financiamento do Governo Federal e da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do estado do Ceará - SDA; Negócio a Negócio que é um programa do Sebrae; e apoio ao CONDECOM em parceria com a Prefeitura Municipal de Acopiara, atendendo cerca de 12 municípios do território cearense, alcançando mais de 1.200 famílias.
O Instituto Elo Amigo, ao longo de sua trajetória, tem influenciado positivamente na vida de inúmeras famílias. Somente no Centro Sul e Vale do Salgado, ao longo desses 17 anos, já foram implementadas mais de 4.000 tecnologias sociais de cisternas de primeira e segunda água para o armazenamento de água da chuva, tanto para consumo, quanto para produção. Além de 17.000 pessoas que já foram Assessoradas Tecnicamente pela instituição.
O dia de campo foi realizado, através do Instituto Elo Amigo, no Sítio Aroeira, Zona Rural de Icó, nesta última sexta-feira (23) e visa disponibilizar conhecimentos, técnicas e manejo de abelhas (ápice) para produção de mel. 18 apicultores das comunidades de Aroeira, Coelho dos Bicas, Baixio da Roncadeira, Jenipapeiro, Sítio Exu e Tatajuba, participaram do momento.
O Agrônomo e Especialista em Apicultura, Francisco Dondi, conduziu e repassou dicas para os apicultores da região. “Primeiramente as abelhas precisam de conforto, alimentação, além de equilíbrio de enxames, combate as pragas e ficar alerta quanto a questão de doenças, pois são dicas básicas, porém importantes para uma boa produção”, lembra Dondi.
Um dos apicultores é o Joaquim Pereira da Comunidade Coelho dos Bicas, e relata que o Projeto São José III incentiva e ajuda a construir uma nova história. “Quem diria que em meio a tanto mato seco, poderíamos tirar o nosso sustento através de apiários, e muitos agricultores não sabiam das técnicas e manejos corretos, e hoje se tornaram apicultores. Isso é um grande salto”, relata Joaquim.
Daniel Mota é Apicultor do Sítio Aroeira e explica que as dicas de um especialista são essenciais para uma boa produção de mel. “Os enxames estão bons, mas preciso fazer uma sombra no meu apiário e me atentar sobre a alimentação das abelhas, pra quando chegar janeiro, a produção melhorar”, explica Daniel.
Para o Coordenador Adjunto de Projetos do Instituto Elo Amigo, Carlos Braz, o melhoramento e o fortalecimento de conhecimentos para produção de mel, ajuda a comunidade a seguir e ter sua própria independência. “Hoje eles conseguem manter os enxames dentro das colmeias e se Deus quiser, próximo ano será de muita produção”, finaliza Braz.
Além da Assessoria Técnica realizada pelo Instituto Elo Amigo, foi construído, através do Projeto São José III, a Casa de Mel, equipada com centrífuga, mesas, decantadores, indumentárias, equipamentos de análise de mel, entre outros, na comunidade de Coelho dos Bicos, para que os apicultores possam extrair o mel de uma maneira higiênica e sem percas.
O Projeto São José III é uma parceria do Governo do Estado com o Banco Mundial, que objetiva fortalecer processos de desenvolvimento produtivo rural e de beneficiamento, com associações no meio rural cearense. O Elo Amigo ganhou processos licitatórios de ATER – Assessoria Técnica e Extensão Rural, em 16 (dezesseis) associações que fazem parte dos municípios do Centro Sul Vale do Salgado, Cariri e Sertão Central, que são: Mombaça, Cariús, Icó, Mauriti, Missão Velha, Crato, Altaneira, Várzea Alegre e Barro. As associações são responsáveis por todo o processo de licitação, elaboração de contratos e pagamentos, de obras, veículos e equipamentos.
Aconteceu, nesta última quinta-feira (22), um intercâmbio de alunos do Ensino Fundamental da Vila Mel e Baixio da Donana, na Comunidade de Vaca e Bom Nome, em Acopiara. Mais de 40 alunos participaram da ação.
O Objetivo do intercâmbio é fazer com que os alunos, que receberam as tecnologias sociais nas Escolas, como a cisterna com capacidade de 52.000 litros de água e um Sistema de Reúso de Águas Cinzas para a produção de alimentos, através da parceria da Água Mineral AMA/Ambev e Fundação AVINA, possam conhecer as possibilidades de produção através das mesmas.
A Aluna Maria do Carmo do 8º Ano da Escola Artur Alves Cabral, do Baixio da Donana, já convive com as tecnologias sociais, mas acabou aprendendo cada vez mais. “Eu pude ver coisas novas, como o sistema de reúso, e o que eu aprender aqui, eu repasso para a minha família e meus amigos”, frisa Maria.
O Douglas Dias é do 6º Ano da Escola Antônio José de Melo, na Vila Mel e ele achou interessante a forma e os cuidados com as hortas. “Eles tratam a horta com amor e é tudo verdinho. Eu quero plantar mamão, uva, banana, cenoura, alface, coentro e tudo que eu vi aqui”, explica Douglas.
Os alunos foram orientados sobre a forma correta do plantio de hortaliças, frutíferas e sobre o armazenamento e reúso correto da água para a soberania alimentar de uma comunidade.
O intercâmbio faz parte do Projeto CISTERNAS NAS ESCOLAS. As comunidades de Baixo da Donana e Vila Mel, no município de Jucás, foram agraciadas com uma cisterna e um Sistema de Reúso e Tratamento de Águas Cinzas para a Produção de Alimentos, cada. O projeto é desenvolvido em parceria com Fundação Avina e Água Mineral AMA e está sendo executado pelo Instituto Elo Amigo.