No início do mês, dia 07 de junho, no Recife (PE), durante a Assembleia Extraordinária da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC) - organização que faz a gestão financeira e física dos programas da ASA - tomou posse os membros da nova Diretoria Colegiada eleitos pela ASA de cada estado (sendo 10 titulares e 10 suplentes). Na ocasião, também houve a homologação da Diretoria Executiva da AP1MC, composta por quatro membros. A nova gestão foi eleita para o mandato de três anos.
Entre os nomes da nova diretoria da AP1MC está o do coordenador executivo do Instituto Elo Amigo, Marcos Jacinto, que desde 2016 ocupa também as coordenações do Fórum Cearense Pela Vida no Semiárido (FCVSA) e da Articulação do Semiárido Brasileiro - Ceará (ASACE), disse que a conquista do espaço na diretoria da AP1MC é além de tudo uma conquista do Elo Amigo e do povo do semiárido da região Centro Sul e Vale do Salgado cearense. “Assumir essa responsabilidade só engrandece todo o trabalho que o Elo Amigo vem fazendo na região, no Ceará e com os parceiros do FCVSA e dos demais espaços de dialogo e consulta sobre as politicas de convivência com o semiárido. Vamos continuar buscado as melhorias para continuar mudando a vida das pessoas para melhor, com água de qualidade para beber, ampliar suas produções e melhoria de renda e fortalecer cada vez mais as politicas do produtores da agricultura familiar”, destacou Jacinto.
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Foram 3 dias de capacitação (31 de maio, 01 e 02 de junho), na comunidade de Varzinha, distrito de José de Alencar, junto com as famílias da Zona Rural do município de Iguatu. Elas receberão as cisternas do tipo “CALÇADÃO” e de “ENXURRADA” do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), através do Instituto Elo Amigo, BNDS e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Intitulado como Gestão de Água para Produção de Alimentos (GAPA) e tem como finalidade passar conhecimentos, para as famílias trabalharem de forma correta a água armazenada da cisterna, no arredor de casa, cuidados com a horta, plantas medicinais, o uso dos defensivos naturais, a fertilização do solo, etc.
Para o Coordenador do P1+2, Francisco Braz, a capacitação é um dos passos mais importantes, pois sem ele, as famílias não conseguem gerenciar de forma correta as águas armazenadas. “Um momento de extrema importância para a boa condução do projeto, onde as famílias participam de debates e reflexões para entender, compreender e participar de fato do P1+2. É um espaço de empoderamento onde todos começam a escrever a própria história, e de suas comunidades”. Esclarece Braz.
Entenda
O Programa P1+2, visa armazenar água para a produção de alimentos em comunidades que possuem poucos recursos para captação de água, trazendo segurança hídrica e alimentar para a família, e é uma das ações estratégicas da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA, com financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS.
Para que a família possa receber as tecnologias de Cisternas “CALÇADÃO” e de “ENXURRADA”, é necessário passar por um treinamento, para que o manejo da água seja o mais adequado possível, evitando assim desperdícios. É através dela que a família aprende e repassa a outras famílias que não puderam ou não participaram da capacitação.
Cisterna-calçadão
É uma tecnologia que capta a água da chuva por meio de um calçadão de cimento de 200 m² construído sobre o solo. Com essa área do calçadão, 300 mm de chuva são suficientes para encher a cisterna, que tem capacidade para 52 mil litros. Por meio de canos, a chuva que cai no calçadão escoa para a cisterna, construída na parte mais baixa do terreno e próxima à área de produção. O calçadão também é usado para secagem de alguns grãos como feijão e milho, e raspa de mandioca. A água captada é utilizada para irrigar quintais produtivos, como fruteiras, hortaliças e plantas medicinais, e para criação de animais.
Cisterna-enxurrada
Tem capacidade para até 52 mil litros e é construída dentro da terra, ficando somente a cobertura de forma cônica acima da superfície. O terreno é usado como área de captação. Quando chove, a água escorre pela terra e antes de cair para a cisterna passa por duas ou três pequenas caixas decantadoras, dispostas em sequência. Os canos instalados auxiliam o escoamento da água para dentro do reservatório. Com a função de filtrar areia e outros detritos que possam seguir com a água, os decantadores retêm esses resíduos para impedir o acúmulo no fundo da cisterna. A retirada da água é feita por bomba elétrica. A água estocada serve para criação de pequenos animais, cultivos de hortaliças, plantas medicinais e frutíferas.
Na manhã desta quarta-feira, 23 de maio, a comunidade de Várzea de Fora, no município de Iguatu recebeu uma comitiva do Instituto Elo Amigo e da Prefeitura Municipal para a realização das primeiras escavações das cisternas, que integram o processo da construção de tecnologias de convivência com o semiárido para a produção de alimentos, no âmbito do Programa Uma Terra e Duas Águas – P1+2, ação da Rede ASA.
Estiveram presentes no momento, famílias selecionadas para o P1+2 que estão passando pelo processo de capacitação para receber, em breve, as tecnologias sociais, lideranças comunitárias, representantes da Comissão Municipal de Convivência com o Semiárido, Christian Arruda – Articulador Institucional do Elo Amigo, Marcos Jacinto – Coordenador Executivo, Marcos da Silva – Presidente, além dos profissionais envolvidos na execução do P1+2. Representando a Prefeitura Municipal estiveram presentes, parte da equipe da Secretaria de Agricultura e Pecuária – SEAP, inclusive o Secretário da pasta, Hildernando Barreto, o Vereador Vicente Reinaldo, o Secretário Executivo Raimundo Eunébio e o Vice-Prefeito Dr. Marcos Sobreira.
Na oportunidade os beneficiários do P1+2 puderam destacar a satisfação em participar deste programa, a importância do mesmo na comunidade, principalmente devido aos últimos anos de seca enfrentadas. Marcos Jacinto ressaltou a relevância do trabalho e das parcerias firmadas, sendo reforçado pelo Secretário Hildernando e o Vereador Vicente Reinaldo. Por fim o Vice-Prefeito, Marcos Sobreira, fez menção de reconhecimento pela empreitada articulada pelo Instituto Elo Amigo, na conquista e execução deste projeto e frisou que a gestão municipal tem trabalhado parcerias com o Elo Amigo e diversas outras organizações como Senac, Sebrae dentre outras que venham para contribuir com o município. No tocante a parceria firmada com o Elo Amigo, o Vice Prefeito ressaltou a disposição da gestão municipal – Iguatu de um Novo Tempo – em estar junto com programas de tamanha relevância para o fortalecimento da agricultura familiar no município de Iguatu.
Em seguida o Presidente do Elo Amigo, Marcos da Silva, falou sobre parcerias e oportunidades destacando a importância tanto da Rede ASA, articulação a qual projetos como estes são articulados, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS enquanto financiadores, como da parceria local com a Prefeitura Municipal, em nome do Prefeito Ednaldo Lavor e do Vice-Prefeito Marcos Sobreira.
Em seguida todos os presentes deslocaram-se para o terreno do Sr. Nilin, um dos beneficiários do P1+2, onde foram feitos alguns esclarecimentos sobre a construção das tecnologias soais e foi iniciada escavação da primeira cisterna, sendo celebrado por todos os presentes.
Na oportunidade o Vice Prefeito de Iguatu, Marcos Sobreira, e a equipe do Elo Amigo trataram da II Exposição da Agricultura Familiar do Centro Sul e Vale do Salgado – EXPOAF, reafirmando a parceria entre ambos no evento, tendo o gestor municipal assumido o compromisso de contrapartidas da infraestrutura de palco, som e iluminação para a EXPOAF, que acontecerá dias 22 e 23 de junho no Parque de Exposições do Rotary Clube de Iguatu.
Reprodução Prefeitura Municipal de Iguatu/CE
Na manhã da sexta-feira, 25/05, o gerente do Banco do Brasil de Orós, Vagner Abreu, esteve representando a Fundação Banco do Brasil (FBB) na visita de acompanhamento técnico do projeto que está construindo 30 unidades do Sistema de Reúso de Águas Cinzas no municipio. O gerente acompanhou o coordenador do projeto de Reúso do Instituto Elo Amigo (IEA), Claudenê Lima e a educadora técnica do IEA, Mirian Raquel.
Segundo Claudenê, a visita aconteceu nas três comunidades rurais de Água Fria, Jurema e Aroeiras, com o objetivo de acompanhar o processo de construção e conversar com as famílias sobre o processo que vivenciaram de formação e avaliação que o Elo Amigo realiza constantemente no projeto. Claudenê lembrou ainda que das 30 unidades de reúso que são destinadas ao município de Orós pela parceria FBB/IEA, 18 já foram feitas. “Fazemos questão de levar o parceiro para conhecer e ver de perto todo o processo que envolve o investimento social de um projeto, no caso do reúso, não poderia ser diferente. O gerente Vagner perguntou, escutou as pessoas e disse está satisfeito com os resultados.
O gerente Vagner lembrou que o projeto de Reúso de Água já existia em outros municípios com apoio da Fundação e chegou aos agricultores/famílias de Orós pela boa parceria entre FBB e IEA. “Conversando com as famílias notei uma alegria contagiante nelas, ver isso nós dá muita satisfação e atinge em cheio os objetivos da parceria entre as entidades e do projeto que é desenvolver as comunidades reutilizando a água que antes seria descartada”, disse.
Para a produtora rural, Auriene Lopes, do sítio Água Fria, a visita do gerente de um banco em sua casa é uma coisa que nunca imaginou e que todo o conhecimento que adquiriu vai ajudar na ampliação do seu quintal produtivo e dos seus produtos de artesanato como redes feitas com tear e colchas de crochê bordadas, entre outros. “As chuvas se acabaram e agora temos essa água do reúso para trabalhar e melhorar a renda da minha família. Confesso que nunca imaginei que um gerente de um banco viria na minha casa, não sei nem dizer o tamanho da minha alegria, é até um incentivo a mais para trabalhar”, afirmou Lopes.
O Instituto Elo Amigo ganhou processo licitatório para assessorar tecnicamente 16 associações de produtores/as rurais beneficiárias do Projeto São José III, no Centro Sul, Vale do Salgado e Cariri.
O Elo Amigo, entidade parceira da FETRAECE, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará, tem o intuito de apoiar a dinamização econômica destes agricultores/as familiares no meio rural através da assessoria técnica qualificada.
Os grupos assessorados, compreendem sistemas produtivos tais como apicultura, bovinocultura leiteira, ovinocaprinocultura, fruticultura e extrativismo. Os municípios beneficiados são: Altaneira; Barbalha; Barro; Cariús; Crato; Icó; Mauriti; Missão Velha; e Várzea Alegre.
O Projeto São José III é uma iniciativa do Governo Estadual do Ceará que através da SDA Secretaria de Desenvolvimento Agrário, em parceria com Banco Mundial vem apoiando projetos produtivos em todo o Estado.
Segundo o Articulador Institucional do Instituto Elo Amigo, Chrístian Arruda, O projeto São José III, configura-se em uma estratégia de Desenvolvimento Produtivo Rural focado na Agricultura Familiar, sem precedentes no Estado do Ceará. “O Projeto São José III tem importância significativa para o processo de dinamização econômica de agricultores e agricultoras rurais no Estado do Ceará, poderá configurar-se em uma estratégia de grande impacto positivo na melhoria de qualidade de vidas destas pessoas, no seu empoderamento, através do fortalecimento de seus sistemas produtivos e comerciais. Entretanto dado a sua dimensão e suas expectativas, requererá grande amadurecimento e esforço, tanto por parte destas associações com da própria SDA e do Projeto São José III, de modos a possibilitar a agilidade na execução e o desenvolvimento de sistemáticas de monitoramento e avaliação constantes, pois somente assim logrará êxito e impactará verdadeiramente na melhoria de vida destas famílias", reitera Arruda.
As primeiras ações já estão iniciando com a mobilização, caracterização e elaboração de planos de trabalho em cada grupo. Em breve serão realizadas ações de assessoria e capacitação.
Aconteceu na tarde desta terça-feira, 15/05, na sala de reuniões do SEBRAE de Iguatu, a apresentação da segunda Exposição da Agricultura Familiar do Centro Sul e Vale do Salgado (II EXPOAF), realizada pelo Instituto Elo Amigo, que será realizada no mês de junho.
Parceiros das cidades de Acopiara, Cedro, Icó, Jucás, Iguatu, Orós, além da Caritas Diocesana e o SEBRAE, estiveram presentes para conhecer melhor a EXPOAF. Para o Coordenador Executivo do Instituto Elo Amigo, Marcos Jacinto, o evento é uma forma de movimentar e mostrar a potencialidade da agricultura familiar.
A II EXPOAF contará com seminários sobre desenvolvimentos sustentáveis, palestras, minicursos, exposições, feira de produtos da agricultura familiar, estandes institucionais, além de programações artísticos culturais e exposições de animais (aves, ovinos, caprinos, suínos, apicultura, etc). A expectativa é que oito municípios da região centro-sul e do Vale do Salgado, possam participar da segunda edição da EXPOAF, que será realizado no Parque de Exposições de Iguatu.
O Assentamento Japão foi uma das comunidades selecionadas pela COMISSÃO MUNICIPAL DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO DE IGUATU, e o INSTITUTO ELO AMIGO visitou as famílias, onde apresentou o Programa P1+2, (UMA TERRA E DUAS ÁGUAS). O Coordenador de projetos, Francisco Braz, relata que tudo está encaminhado e, a partir de agora, basta saber se as famílias estarão aptas a receberem o projeto de acordo com os critérios. “ Nós fizemos uma explanação sobre o Instituto Elo Amigo e sobre o P1+2, em seguida faremos as visitas nas próprias casas para saber se elas poderão receber o projeto”. Finaliza Braz.
A seleção das famílias acontece através de COMISSÕES MUNICIPAIS, que ajudam a identificar as comunidades que realmente necessitam do Projeto. Rozielde Ferreira faz parte da COMISSÃO MUNICIPAL DE IGUATU. Ele relata que o Assentamento Japão é uma das comunidades que sofre por conta da estiagem, por isso, foi indicada para receber o projeto, através do INSTITUTO ELO AMIGO. “Os açudes estão secos, é um Assentamento e está dentro de um grupo prioritário de agricultores. Por isso o Japão foi selecionado. ” Explica Rozielde.
Francisco Silverlândio Silva é o Presidente da Associação dos Agricultores do Assentamento Japão. Ele relata a preocupação com a situação hídrica, já que o inverno, não acumulou água suficiente para o restante do ano de 2018. “Aqui, no momento, só temos um cacimbão, na entrada da Comunidade, e só tem um metro de água. O Projeto P1+2 com certeza irá nos ajudar a acumular um pouco mais de água para produção de alimentos. ” Finaliza Silverlândio.
Serão construídas 200 tecnologias nas Comunidades rurais de Iguatu e Icó. Para ser contemplada, a família precisa ter renda per capta de até meio salário mínimo, estar inscrita no Cadastro Único Para Programas Sociais (CADÚNICO) e ter a primeira cisterna de 16 mil litros. O Programa P1+2, visa armazenar água através de CISTERNAS CALÇADÃO, ENXURRADAS e BARREIRO TRINCHEIRA, para a produção de alimentos em comunidades que possuem poucos recursos para captação de água, trazendo segurança hídrica e segurança alimentar para as famílias, é uma das ações estratégicas da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), com financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). A nível local a ação conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Iguatu que fará o abastecimento inicial das cisternas e fará o trabalho de assessoria técnica ao processo produtivo das famílias juntamente com o Instituto Elo Amigo.
Reuso de Águas Cinzas é a tecnologia social de convivência com o semiárido que está presente na região Centro-Sul do Ceará, desde outubro de 2016. Através do Instituto Elo Amigo (IEA) e a Fundação Banco do Brasil (FBB) e do Governo do Estado pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), a tecnologia gera proventos a famílias agricultoras, pelo aproveitamento das águas de pias, banho e da cozinha, para irrigar plantas no quintal produtivo em torno da residência.
O projeto está beneficiando 75 famílias, com pouco menos de 2 anos, da área rural dos municípios de Iguatu (25 famílias), Orós (30 famílias), Acopiara (10 famílias), e por último, a cidade de Jucás (10 famílias), nas comunidades de Canafístula, Cachoeira Preta, Currais, Cumbucas, Jenipapeiro e Tabuleiro dos Batistas.
A indicação das Comunidades para receber a tecnologia acontece através da “Comissão Municipal Pela Vida no Semiárido”. Após isso, as famílias são escolhidas através do Instituto Elo Amigo, que realiza visitas técnicas para averiguar os critérios, como: ser agricultor (a) e possuir as cisternas de beber (16 mil litros) e de tecnologia de segunda água para produção de alimentos.
Segundo o coordenador do Projeto Reuso no Elo Amigo, Claudenê Lima, o projeto é uma forma de diminuir os impactos ambientas à medida que ajuda ao homem do campo a produzir seus próprios alimentos. “O projeto de reuso vem resolver um problema de poluição gerado pelas águas cinzas que viram esgotos a céu aberto gerando doenças, e promove a segurança alimentar através da produção de alimentos”. Frisa Claudenê.