Foto:IJC
A Assembléia Legislativa do Ceará realizou, nessa segunda-feira, 1º setembro, audiência pública para discutir o Pacto da Juventude, que recebeu apoio do presidente Lula e dos ministros Luiz Dulce da secretaria geral da presidência e de Carlos Lupi (Trabalho), lançado no auditório do Palácio do Planalto no dia 19 de agosto.
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Karlos Rikáryo, Carla Elisa, Eudes Xavier, Rachel Marques, Ismênio Bezerra e Camila Brandão
A Assembléia Legislativa do Ceará realizou, nessa segunda-feira, 1º setembro, audiência pública para discutir o Pacto da Juventude, que recebeu apoio do presidente Lula e dos ministros Luiz Dulce da secretaria geral da presidência e de Carlos Lupi (Trabalho), lançado no auditório do Palácio do Planalto no dia 19 de agosto. O pacto é fruto de uma série de discussões feitas durante 1ª Conferência Nacional de Juventude, realizada em Brasília em abril desse ano.
 
Estiveram presentes na audiência da Assembleia Legislativa, cerca de 200 pessoas, entre elas jovens de escolas publicas, militantes sociais, do deputado federal, Eudes Xavier (PT), da deputada estadual Rachel Marques (PT), os conselheiros nacionais de juventude, Camila Brandão do Instituto de Juventude Contemporânea (IJC), Gabriela Batista da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rejuma) e Karlos Rikáryo da Rede Sou de Atitude, do coordenador de juventude do governo do Ceará, Ismênio Bezerra e da coordenadora de juventude da prefeitura de Fortaleza, Carla Elisa.

O objetivo da audiência é sensibilizar os gestores públicos a colocarem em pratica as propostas retiradas da conferencia começando por 22 propostas defendidas pelo pacto, que envolvem questões como direito à terra, redução da jornada de trabalho, mais investimentos em educação pública e políticas para jovens afro-descendentes. 'A partir daqui podemos mobilizar emendas orçamentarias e projetos de Lei em cima das propostas’’, afirma a deputada Rachel Marques.
 
'É importante tornar essas propostas conhecidas pela sociedade, pelos governantes e pela própria juventude para que não caiam no esquecimento. Esperamos que elas possam ser minimamente implementadas’, disse a conselheira de juventude, Camila Brandão.
 
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O auditorio da AL ficou lotado por jovens discutindo políticas publicas de juventude
Entre as propostas apontadas pela Conferência Nacional de Juventude, está a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 138/03. A proposta adiciona o termo "jovem" na Constituição Federal, no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais, abrindo caminho para consolidar a política nacional de juventude como uma política de Estado. A PEC aguarda aprovação em segundo turno pela Câmara dos Deputados e Senado Federal em Brasília.
 
Mais de que uma politica publica afirmativa "Antes os governos achavam que o jovem só precisava de duas politicas, uma sendo a carteira de estudante e a outra educação, e não se falava em saúde, esporte, diversidade sexual, entre outras, que vieram a tona com a ampliação das discussões em torno das politicas publicas para a juventude", ressaltou o conselheiro nacional, Karlos Rikáryo.