Não queimar e não envenenar. É essa a lição. Assim definiu o seu João Roque morador da comunidade em Tinguijado em Cariús. Quando perguntado qual era a importância do intercâmbio para os agricultores e agricultoras.
Seu João lembrou que tempos atrás sua forma de trabalho era com queimadas até que chegou a conclusão que não era a forma correta. Essa consciência ele adquiriu ao participar de intercâmbios. Agora, os papeis se inverteram e seu João passou de visitante a visitado.
Nos dias 14 e 15 de agosto, 15 beneficiários do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) puderam ver de perto o sistema agroflorestal do seu João e ficaram encantados com os resultados. Os visitantes disseram se sentir felizes e prestigiados com essas tecnologias, que para eles, só estão sendo possíveis, graças as políticas que viabilizam o convívio harmônico entre os seres humanos e o semiárido brasileiro. Seu Geraldinho, que também é um dos beneficiários, disse: “uma boa organização de uma comunidade é fundamental na construção de processos comunitários, as comunidades são como uma árvore, as folhas caem, mas, depois se renovam, sendo ainda, que a maior arte é a vida”. Por isso, devemos cuidar da mãe natureza. Concluiu. Nos dois dias, os visitantes conheceram técnicas nunca antes vistas e relataram cheios de entusiasmo. “A visita na comunidade de Tinguijado está sendo a maior alegria da minha vida” afirmou “Seu Chico de Cota, falou da Mandala que para ele é uma novidade e também a tecnologia mais interessante da área do seu João Roque. E já que a palavra entusiasmo significa está sempre predisposto á enfrentar dificuldades e desafios. Não há melhor palavra para sintetizar os dois dias de atividades para essas pessoas. Aliás, disposição e alegria é o que eles terão em breve. Pois as etapas de construção das cisternas calçadão já estão á todo vapor. O Instituto Elo Amigo está cumprindo com rigor o cronograma para execução do programa. Agora é mãos na massa.