Dia 17 e 18 de julho de 2014 o Instituto Elo Amigo realizou no Centro Diocesano de Iguatu, mais um encontro territorial do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) envolvendo os pedreiros capacitados para a construção das tecnologias do programa e os animadores de campo do instituto Elo Amigo Promovendo um diálogo horizontal com os pedreiros voltado para as adaptações à nova forma de execução do P1+2 com vista na ampliação da qualidade das tecnologias e dos resultados do programa.

Na manha do primeiro dia, após um reforçado café da manha, a programação iniciou com uma mística de abertura e a apresentação dos participantes. Logo após foi explicado os novos processos de execução do P1+2, as modalidades de contratação, a implantação do sistema de distribuição, a utilização da bomba elétrica e a implantação de uma base para uma caixa d’água.

Após o almoço os participantes foram divididos em grupos e levados para a comunidade Cabeça de Negro há 26 quilômetros de Orós - CE, para uma pratica de campo a fim de executarem a construção da base da bomba elétrica e a base da caixa d’água.

No processo inicial foi escolhida próxima a cisterna uma área mais plana possível para a construção da base para a bomba elétrica. Após a limpeza e o nivelamento do solo é preparado o cimento para fazer o piso da bomba sempre obedecendo os padrões e as medidas definidas pela equipe técnica.

Após o piso são levantadas as paredes da base, instalada a tampa de ferro e colocada a cobertura, para evitar assim que a bomba seja atingida diretamente pela água da chuva e pelos desgastes do tempo ao sol, restando agora apenas a chegada da bomba elétrica para a implantação do sistema.

Depois de pronta a base da bomba é chegada a hora de fazer a base para a caixa d’água. Para isso são feitos três buracos no solo com aproximadamente 50 centímetros de profundidade onde são fixados três colunas de concreto. Para isso é usado uma mistura de cimento areia e brita.

Depois das colunas fixadas e colocadas no nível é chegada a hora da base de concreto pré-moldada, onde ira ficar instalada a caixa d’água. Esse é o momento mais complicado, pois é preciso algumas pessoas para suspender a base até o ponto mais alto das colunas.

No segundo dia, de volta ao centro Diocesano de Iguatu, após um café da manha os participantes foram novamente divididos em grupos para uma avaliação mais complexa, onde foram discutidos a Importância do trabalho dos pedreiros, o acompanhamento do Elo Amigo, o apoio das famílias, a qualidade do material e principalmente a opinião e as sugestões dos pedreiros quanto aos assuntos pautados no encontro.

   

No encerramento todos plantaram simbolicamente uma semente e relataram os seus sentimentos e todo a aprendizado que tiveram e continuam tendo nesta caminhada pela convivência no semiárido.

 

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