Os jovens da MMJ que integram o Consórcio Social da Juventude Rural iniciaram no final do mês passado a etapa de inserção sócio-produtiva. É nesta fase que os jovens montam seus projetos de atividade produtiva e econômica, com o acompanhamento técnico
Os jovens da Microrregião do Médio Jaguaribe que integram o Consórcio
Social da Juventude Rural iniciaram no final do mês passado a etapa de
inserção sócio-produtiva. É nesta fase que os jovens montam seus
projetos de atividade produtiva e econômica, com o acompanhamento
técnico. Já foram realizados em outubro os encontros de inserção com os
pais e jovens dos cinco grupos que são acompanhados pelo Instituto Elo
Amigo e a Rede de Agricultura Familar, organizações que coordenam o
Consórcio na região. Nestes encontros cada jovem identificou em que
eixo produtivo deseja trabalhar para, posteriormente, os técnicos e
educadores do Instituto realizarem um diagnósticos dos terrenos onde
funcionarão as unidades produtivas dos jovens. Os jovens podem
desenvolver suas atividades nas áreas de horticultura, avicultura,
apicultura, ovinocaprinocultura, piscicultura e comercialização dos
produtos agrícolas.
Segundo o coordenador de projetos do Instituto Elo Amigo, Marcos Jacinto, após o diagnóstico dos terrenos, os jovens em conjunto com os técnicos elaboram projetos para a obtenção de recursos através do Pronaf. Até chegar a esta etapa, os 162 jovens do Consórcio passaram por um processo de formação pessoal, social e técnico-produtivo de 400 horas/aula que se encerra no início de dezembro próximo.
O Consórcio Social da Juventude Rural integra as ações do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE), coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O objetivo é realizar a qualificação profissional e a inserção sócio-produtiva de jovens com idade entre 16 e 24 anos, integrantes de famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo, que estejam cursando ou tenham concluído o ensino fundamental ou médio. O Consórcio é coordenado a nível nacional pelo Instituto Aliança (BA) em conjunto com outras 20 organizações da sociedade civil que têm experiência de trabalho com jovens de regiões interioranas de 09 estados do país. Ao todo estão sendo formados 2.000 jovens rurais. No Ceará, outras quatro entidades são executoras do projeto (Associação Caatinga, Brasil Cidadão, Florestan Fernandes e Cetra).