No período de 02 a 04 de maio, agricultores e agricultoras de Nova Russas e Santa Quitéria, da região dos Inhamuns, visitaram os municípios de Arara, Remígio no estado da Paraíba. Um dos objetivos do intercâmbio é promover a troca de conhecimentos e  intercambiar experiências positivas de convivências com o semiárido.  

No período de 02 a 04 de maio, agricultores e agricultoras de Nova Russas e Santa Quitéria, da região dos Inhamuns, visitaram os municípios de Arara, Remígio no estado da Paraíba. Um dos objetivos do intercâmbio é promover a troca de conhecimentos e  intercambiar experiências positivas de convivências com o semiárido.

A visita de intercambio também serve para que os agricultores conheçam outras famílias que sejam beneficiadas pelo programa e trabalhem no sistema agroelcologico. Durante as rodas de conversas, os visitantes conhecem a historia de luta das famílias visitadas, como a de Dona Inês e Seu Osieó, primeira experiência visitada. Em seu quintal produtivo tem muitas plantas medicinais e hortaliças onde comercializa cerca de R$ 30,00 só de cheiro verde na feira da agricultura Familiar da Cidade de Remígio. Dona Inês esta sempre envolvida nos movimento do STTR e tem uma coragem contagiante mesmo com seus mais de 60 anos de idade toca o quintal produtivo com grande carinho e amor.

Na segunda visita, os agricultores conheceram seu Junco e sua esposa Dona Marinalva. Ainda criança, Dona Marinalva observava seu pai na lida do campo e o cuidado que sua mãe tinha com as plantas, foi daí que aprendeu a ser agricultora e todo esse conhecimento é aplicada em sua produção ao redor de casa.

Na ultima visita, os agricultores foram ao Sitio Pedra Grande conheceram Dona Maria Izabel, conhecida como dona SANTA, casada, mãe de 07 filhos, trabalha com a cisterna calçadão e no quintal tem uma grande quantidade de plantas medicinais, uma variedade de 110 plantas atualmente. Apesar de ter tido uma vida muito sofrida, Dona Santa nunca perde o sorriso e a fé de uma vida melhor.

Na avaliação os agricultores e agricultoras colocaram a importância do intercambio como meio de fortalecer suas práticas, como afirma Dona Luzia Domingos - “gostei muito deste intercambio porque pude vê que aqui também tem o envolvimento das mulheres com a agricultura. Cada vez mais vemos as mulheres participando de discussões relacionadas à convivência no semiárido, seja em reuniões ou em casa junto com os seu marido, e é cuidando do quintal produtivo que mostram que entendem a importância de se produzir de maneira agroecologica”.

No semiárido existem muito mais guerreiras que como Dona Inês, Dona Marinalva e Dona Santa mostram que dá para viver com dignidade em suas terrinhas, e programas como o P1+2 ajudam a garantir a sustentabilidade e soberania alimentar das famílias no semiarido.

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