Que motivos levam os jovens a atuarem em grupos? De que forma eles se organizam coletivamente? Quais os anseios e necessidades dos grupos juvenis? Com o intuito de responder a essas e outras questões, o Redes e Juventude vai desenvolver um mapeamento

Que motivos levam os jovens a atuarem em grupos? De que forma eles se organizam coletivamente? Quais os anseios e necessidades dos grupos juvenis? Com o intuito de responder a essas e outras questões, o Redes e Juventude vai desenvolver um mapeamento das organizações juvenis em alguns bairros de Salvador, Natal e Recife e em 17 municípios do interior dos estados do Ceará, Bahia e Pernambuco. A área a ser mapeada corresponde às regiões onde as organizações que compõem a Rede atuam.

A primeira etapa do projeto tem início nos dias 4 e 5 de fevereiro, com uma oficina de capacitação de pesquisadores que será realizada em Recife. A proposta envolve cerca de 10 organizações executoras (entre ONGs, fóruns e associações) e servirá de diretrizes para o fortalecimento destes coletivos e para o estímulo aos processos de participação autônoma e articulação juvenil. Quase todas as entidades executoras desenvolvem ações de mobilização social e, segundo a equipe organizadora do projeto, o mapeamento será importante para, a partir do reconhecimento dos diferentes níveis e formas de organização juvenil, provocar a articulação dos diversos grupos e coletivos a fim de conseguir atingir maior influência na proposição e monitoramento das políticas voltadas à juventude. 

A metodologia da pesquisa será única em todas as regiões investigadas, possibilitando cruzamentos e comparações entre os achados das muitas áreas geográficas pesquisadas. A previsão é que a pesquisa de campo tenha início em março e o mapeamento seja finalizado em agosto. O Redes pretende realizar um seminário de apresentação dos resultados e lançar uma publicação sobre a experiência.{moscomment}